Todos os relacionamentos (amorosos ou não) são uma troca, com conexões que alimentam ou drenam nossa energia. Essa troca pode se tornar negativa, nos levando a relações tóxicas, quando permitimos que outra pessoa determine o nosso valor.
Tudo isso porque, muitas vezes, carregamos um sentimento de obrigação, culpa ou medo. Essas sensações nos dominam da seguinte forma:
· Obrigação de que, de alguma forma, eu sou responsável pela felicidade de outras pessoas, e essa obrigação com elas é mais importante do que a minha obrigação comigo mesmo.
· Culpa, porque sinto que sou obrigado a retribuir tudo o que me foi dado e pressuponho que não posso tomar certas atitudes pois elas podem ofuscar as outras pessoas ou fazê-las se sentirem mal sobre si mesmas.
· Medo de que, se eu não agradar constantemente o outro (geralmente às minhas próprias custas), ele vai me deixar.
E algo importante ao observar ao vivenciar esses tipos de sentimentos em um relacionamento é que, quando você tem essa dinâmica com outra pessoa, raramente ela vai dizer:
“Ei, vamos ver se não podemos fazer essa conexão ser mais saudável para nós dois?”. Pois não é ela que está sendo afetada negativamente. Portanto, cabe a você tentar evoluir dessa louca dinâmica de conexão.
Você não precisa deixar o relacionamento para se livrar disso. O caminho é dizer a verdade e estar disposto a estabelecer um limite.
Para superar o medo, a obrigação ou a culpa, você deve se perguntar:
Qual verdade não estou falando?
E qual limite não estou estabelecendo?
Respire fundo e junte sua coragem para encarar o outro. Diga a ele o que é mais difícil de expressar. Busque esclarecer e definir o limite que tem sido mais difícil de estabelecer.
Então, deixe as fichas caírem onde puderem. A capacidade do outro de lidar com isso não está sob seu controle. Melhor desapontar alguém do que se trair.
Tenha fé em sua capacidade de evoluir.
E então, já está pensando em qual verdade você precisa falar? Qual limite você precisa definir para ser livre, feliz, saudável e completo?